Participar de uma competição importante como a Copa São Paulo de Futebol Júnior, é uma forma de se projetar no cenário nacional. Oportunamente realizada em um mês em que os jogadores profissionais estão de férias, dá mais notoriedade, com a abertura de espaço nos noticiários esportivos.
É uma das razões, de 104 equipes de todos os estados brasileiros, lá estarem na edição 2015.
Para alguns clubes, porém, é um verdadeiro tiro no pé.
Sem estrutura, a cada ano, surgem goleadas históricas.
Em 2015, já temos alguns exemplos. Concluída a segunda rodada, algumas demonstrações de despreparo já se expressam, em placares extravagantes.
Logo na abertura, tivemos São Paulo 7 X 0 Serrano da Paraíba.
Na abertura da 2ª rodada, Coritiba 8 x 0 São José do Amapá.
No fechamento da 2ª rodada, Fluminense 9 X 0 Comercial do Piauí.
Por um lado, uma constatação lógica: os 3 clubes goleados, são de estados onde o futebol é pobre, enquanto os goleadores são de estados fortes.
Participar de competições, pelo simples fato de participar, em vez de projetar o clube, pode representar um acúmulo de descréditos.
Muitas vezes, não vale a pena se expor, se a perspectiva é negativa.